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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Palavra Cantada terá infantil na TV Cultura


Palavra Cantada terá infantil na TV Cultura



O infantil "Quintal da Cultura", que será diário e ao vivo, terá participação do Palavra Cantada.


A dupla musical, formada por Paulo Tatit e Sandra Peres, vai estrelar o quadro "Brincadeiras Musicais".


Nele, vão brincar com ritmos e coreografias usando instrumentos, percussão corporal, voz e cantigas de roda.


O programa terá ainda desenhos animados e outras atrações.


A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta quarta-feira (6). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL.

Companhia de Pina Bausch incia turnê brasileira esta terça-feira (5) no Municipal do Rio


Companhia de Pina Bausch incia turnê brasileira esta terça-feira (5) no Municipal do Rio
Começa nesta terça-feira (5) no Rio de Janeiro a turnê brasileira da companhia Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, grupo dirigido pela coreógrafa e bailarina alemã de 1973 até 2009, ano da morte de Bausch. A companhia, que trabalha com a união de teatro e dança moderna que marcou a obra da coreógrafa, mostra no Theatro Municipal do Rio montagem inspirada na cultura da cidade de Saitama, no Japão, o espetáculo "Ten Chi". Após passagem pelo Rio nos dias 5, 6 e 7 de abril, a companhia se apresenta em São Paulo dentro da Temporada de Dança do Teatro Alfa, nos dias 14, 16, 17, 18 e 19 de abril, seguindo para Porto Alegre, onde encena o espetáculo nos dias 23 e 24 deste mês. Em "Ten Chi", os dezessete bailarinos que compõem a Tanztheater Wuppertal -- dirigida atualmente pelos coreógrafos Dominique Mercy e Robert Sturm -- exploram aspectos da cultura japonesa moderna em um cenário formado por uma grande baleia, de início, e depois por elementos da cultura oriental, como bonsais e flores de cerejeira. A trilha sonora do espetáculo inclui Norah Jones e Gustavo Santaolalla, textos de Bertold Brecht e José Saramago. Sobre Pina Bausch Nascida em 27 de julho de 1940 na cidade de Solingen, Alemanha, Pina Bausch construiu um trabalho que mistura teatro e dança, refletindo sentimentos humanos como a tristeza e o amor em suas peças. Parte dos trabalhos da companhia Tanztheather Wuppertal, que Bausch assumiu em 1973, tomou por referência países por onde passou desde a década de 1980. A coreografia "Rough Cut" é dedicada à Coreia do Sul, por exemplo, e "Água", de 2001, é fruto da passagem da coreógrafa pelo Brasil. O trabalho de Bausch pode ser visto também no filme "Fale com Ela" (2002), de Pedro Almodóvar, que apresenta as coreografias "Masurca Fogo" e "Café Müller". Veja aqui a cena. Em junho de 2009, a coreógrafa morreu apenas cinco dias após ter um câncer diagnosticado. Em fevereiro deste ano, o diretor Win Wenders mostrou no Festival de Berlim "Pina", um documentário em 3D sobre a trajetória da bailarina, causando comoção na plateia. Segundo disse Wenders na ocasião, a primeira coisa em Pina Bausch que chamou sua atenção foi o modo como ela olhava para as coisas. TANZTHEATER WUPPERTAL NO BRASIL ::RIO DE JANEIRO Quando: 5, 6 e 7 de abril às 20h Onde: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (praça Marechal Floriano, s/nº). Tel.: 0/xx/21 2332-9191 / 2332-9005 Quanto: De R$ 80 a R$ 200. Vendas pelo telefone 4003-2330, pelo site Ingresso.com e na bilheteria do Theatro Municipal Classificação etária: 12 anos :: SÃO PAULO Quando: 14, 16, 17, 18 e 19 de abril Onde: Teatro Alfa (rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro). Tel.: 0/xx/11 5693-4000 Quanto: De R$ 60 a R$ 200. Vendas pelo telefone 4003-1212, na bilheteria do Teatro Alfa e pelo site da Ingresso Rápido :: PORTO ALEGRE Quando: 23 e 24 de abril Onde: Teatro do Sesi (av. Assis Brasil, 8787). Tel.: 0/xx/51 3347-8787 "Ten Chi", que estreou em 2004 na cidade-sede da companhia, a alemã Wuppertal, tem também no elenco a brasileira Regina Advento, integrante do grupo desde 1993.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mostra na Suécia explora 500 anos de 'desejos e depravações'



"Desejo & Depravação" é o tema provocante da mostra que o Museu Nacional de Estocolmo exibe na capital sueca a partir de 24 de março, com mais de 200 obras que ilustram as mudanças na percepção de sexualidade e moralidade através dos séculos.

A exposição vai reunir trabalhos que vão desde o século 16 até a atualidade, explorando os contrastes na forma como a virtude e o pecado têm sido representados na arte em diferentes épocas.

"Queremos que os visitantes tenham as suas próprias interpretações sobre o que é desejo e o que é depravação", disse à BBC Brasil a gerente de divulgação do Museu, Anna Jansson.

"A arte erótica sempre foi produzida por homens e para homens. Quisemos mudar essa perspectiva, e por isso incluímos várias artistas mulheres na parte contemporânea da mostra."

Pinturas de traseiros femininos vão decorar a primeira sala da mostra, em uma referência considerada pecaminosa em outros tempos: os organizadores da exibição observam que, no passado, os valores vigentes rezavam que o sexo, além de restrito ao casamento, exigia contato visual frontal entre o casal a fim de ser moralmente aceitável.

Vida virtuosa
Uma das montagens da exposição mostra como as meninas eram educadas para viver uma vida virtuosa, a fim de arranjarem um bom marido. Entre os itens em exibição estará um cinto de castidade cedido pelo Nordiska Museet de Estocolmo.

Obras dos séculos 16 estarão representando a rígida moral religiosa do período. Nessa época, muitos artistas pintavam detalhes eróticos em cenas míticas ou bíblicas, em geral carregadas de insinuações moralistas sobre as consequências de um estilo de vida pecaminoso.


Exposição mostra como a virtude e o pecado são representados na arte

No século 18, pinturas de tom erótico eram em grande parte restritas aos aposentos privados dos homens. Até a metade do século 19, os museus ainda enfrentavam dilemas para exibir obras com nuances eróticas. Como observa Anna Jansson, alguns museus chegavam a encomendar folhas de figueira para encobrir as partes íntimas representadas em esculturas antigas.

Havia, no entanto, uma enorme diferença entre o comportamento que a Igreja pregava para as massas e as liberdades que as elites se davam.

A mostra examina a visão das classes altas no século 18, para as quais o casamento era essencialmente uma instituicão social – paixões ardentes eram buscadas com frequência longe da bênção dos padres.
A partir do século 19, com a expansão da urbanização e o crescimento das cidades, os encontros sexuais anônimos e a prostituição trouxeram novas interpretações de sexualidade e moralidade.

A visão contemporânea de virtude e pecado estará representada na mostra por obras de artistas suecos e dinamarqueses como Kristina Jansson, Gisela Schink e Lars Nilsson.

”Desejo & Depravacão” estará aberta ao público até 14 de agosto.

Escultura de Rodin é roubada do Museu de Israel, em Jerusalém

Jerusalém, 9 mar (EFE).- A escultura de bronze "Balzac nu com os braços cruzados", do artista francês Auguste Rodin, foi roubada do Museu de Israel, em Jerusalém, durante obras de restauração.

"A escultura, de 1,6 metro de altura, desapareceu há três meses e imediatamente colocamos o caso em conhecimento da Polícia", disse nesta quarta-feira à Agência Efe Rahel Sehta, porta-voz do museu, que acrescentou que não pode "dar mais detalhes sobre o incidente enquanto houver uma investigação em curso".

Os funcionários do museu não se deram conta do desaparecimento da escultura até que, finalizado o trabalho de renovação que se prolongou por vários anos, chegou o momento de voltar a colocá-la em um dos jardins, detalhou o diário israelense "Ha'aretz".

Segundo o jornal, que cita fontes de segurança do Museu de Israel, o museu não tem câmeras de segurança nem iluminação noturna em seus jardins e não revisa diariamente uma por uma as esculturas expostas.

A obra foi esculpida por Rodin entre 1892 e 1893 como trabalho preparatório para o monumento erguido em Paris em honra ao escritor francês Honoré de Balzac. A escultura foi doada ao museu pela colecionadora de arte americana Billy Rose.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novo material para Professores de Arte


A intenção da CENPEC (Equipe Currículo e Escola) foi elaborar um material que considere a Arte uma área de conhecimento e que contemple as quatro linguagens propostas para o Ensino Fundamental - artes visuais, dança, música e teatro -, traduzindo alguns de seus principais conceitos, noções e habilidades em situações de ensino e aprendizagem na sala de aula. O material inicia-se com a concepção da área de Arte, e a seguir apresenta cinco projetos propostos para os quatro anos finais do Ensino Fundamental. O primeiro - RevelAções - se propõe a ser uma incursão pelas diferentes linguagens da Arte e, ao mesmo tempo, contribui para a elaboração de um diagnóstico do universo simbólico de seus alunos. Os outros previligiam situações de ensino e aprendizagem nas diferentes linguagens - Cores e Formas (artes visuais), Experiência com a Criação Musical (música), Diálogos do Corpo (dança) e Metamorfoses (teatro). Os projetos podem ser desenvolvidos na sequência que melhor atenda as necessidades de cada professor e sua classe. Esta proposta reconhece a função social da escola como espaço onde se adquirem valores e conhecimentos básicos para a vida na sociedade e, nela, o conhecimento artístico como fundamental, pois, desenvolvendo a sensibilidade, a critica e o poder de criação, os alunos certamente ampliarão a sua leitura de mundo, na perspectiva de transformá-lo e recriá-lo.

Projeto Lembrar


Centro de Cultura Judaica


Construindo a base de conhecimentos para a docência no ensino fundamental: uma proposta de formação continuada a distância de professores de música

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO
PORTAL DOS PROFESSORES

Convidamos a todos os professores de música do Ensino Fundamental e Médio a se inscreverem no curso de formação continuada a distância:
Construindo a base de conhecimentos para a docência no ensino fundamental: uma proposta de formação continuada a distância de professores de música
Período de inscrição: 01/02/2011 a 28/02/2011
Local de inscrição: http://www.portaldosprofessores.ufscar.br
Carga horária do curso: 120 horas
Período de realização: de abril a dezembro de 2011
Custo: O curso será gratuito a todos os professores cujas inscrições forem aceitas
Assista o Tutorial de Inscrição, visitando o seguinte link na Internet: http://audiovisual.uab.ufscar.br//tutoriais_ead/inscricao_curso_final/inscricao_curso_final.html
Coordenação: Profa. Ms. Daniela Dotto Machado e Profa. Dra.Aline Maria de Medeiros R. Reali

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

VanGogh - auto retratos

Algumas das pinturas mais famosas do mundo

Arte cinética - Movimento rompe com a condição estática da arte



Segundo o dicionário, cinética é o ramo da física que trata da ação das forças na mudança de movimento dos corpos. A palavra tem origem no grego kinétós, que significa móvel ou o que pode ser movido.

Foi pensando nisso e numa antiga preocupação nas artes visuais, a realização do movimento (veja no texto Barroco - Igreja impulsiona arte sacra a escultura David, de Bernini), que artistas da década de 1950 levaram às últimas conseqüências essa discussão, exatamente quando aconteceu a exposição Le mouvement (O movimento), no ano de 1955, em Paris, com obras de artistas de diferentes gerações: Marcel Duchamp (1887-1968), Alexander Calder (1898-1976), Vasarely (1908), Jesus Raphael Soto (1923) Yaacov Agam (1928), Jean Tinguely (1925), Pol Bury (1922), entre outros.

A arte cinética busca romper com a condição estática da pintura e da escultura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento.


Alexander Calder, The Star, 1960.



O artista Alexander Calder, por exemplo, é muito conhecido por seus famosos móbiles, como o da imagem acima. Construídos com peças de metal pintadas e suspensas por fios de arame, os móbiles movem-se por mais suave que seja a corrente de ar - e o movimento independe da posição e do olhar do observador, produzindo efeitos mutáveis em função da luz. Ao observador cabe contemplar o movimento inscrito nas obras, "desenhos quadridimensionais", como disse Calder.


Arte cinética brasileira
No Brasil, podemos citar, dentre outros artistas, as obras de Abraham Palatnik. Considerado um dos pioneiros da arte cinética, nasceu em 1928, em Natal (RN).

Pintor e desenhista, Palatnik mudou-se com a família, em 1932, para Israel, onde estudou, entre 1942 e 1945, na Escola Técnica Montefiori, em Tel-Aviv, especializando-se em motores de explosão. Também estudou arte nos ateliês de Haaron Avni e de Sternshus, e no Instituto Municipal de Arte de Tel-Aviv. Retornou ao Brasil em 1948, instalando-se no Rio de Janeiro, onde conviveu com os artistas Ivan Serpa e Renina Katz, e com o crítico de arte Mário Pedrosa.

O contato com os artistas e as discussões conceituais com Mário Pedrosa fizeram Palatnik romper com os critérios convencionais de composição. Ele abandonou, então, o pincel e a arte figurativa, iniciando relações mais livres entre cor e forma.

Por volta de 1949, iniciou estudos no campo da luz e do movimento, que resultaram no Aparelho cinecromático, exposto em 1951, na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, pelo qual recebeu menção honrosa do júri internacional.

A partir de 1964, Palatnik desenvolveu os Objetos cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos, mostrando o mecanismo interno de funcionamento e suprimindo a projeção de luz. O rigor matemático é uma constante em sua obra, atuando como importante recurso de ordenação do espaço.



Abraham Palatnik, Comunicação cinética, 1967.

Arte Contemporânea - como entender o seu sentido?




Se levarmos em conta a origem da palavra arte ("ars" significa técnica ou habilidade), é curioso notar que há uma contradição: muitos artistas não expressam suas idéias através de uma habilidade técnica. Apesar de, muitas vezes, possuírem tais habilidades, estão preocupados em discutir outras questões, provocar outras reflexões.


"Roda de bicicleta", Marcel Duchamp (1913): não é possível usar o banco ou a roda que compõem essa obra de ate.

Em 1913, momento das vanguardas européias, Marcel Duchamp propôs obras chamadas "ready-made", feitas a partir de objetos do dia-a-dia. O que ele fazia era apresentar esses objetos de forma descontextualizada e sem a possibilidade de serem utilizados. Por exemplo: um mictório no meio de uma sala, sem encanamento.

Com essa "provocação", Duchamp chamou a atenção para a arte produzida naquele momento. Ela não seria mais uma representação do real, como um retrato. Ela seria a própria realidade.

Quem decide o que é obra de arte
O objeto de arte não representa algo, mas ele é algo. Mesmo se o artista não tiver fabricado os elementos que compõem sua obra. Duchamp também questionava o conceito de arte como associado a um ideal de belo e à crítica de arte.

O objetivo da obra de arte, assim, era também promover o debate sobre a definição e a finalidade da arte.

Se não existe uma definição do conceito arte, quem afinal decide o que é obra de arte ou não?

Muitos são os fatores para classificar uma produção como obra de arte: o contexto histórico, o mercado de arte, a aceitação entre os artistas e, principalmente, a crítica.

Crítica de arte
A arte, como resultado de análise e avaliação, pode adquirir novas dimensões e formas de expressão por meio da crítica. Ela colabora para que a sociedade se mantenha atenta aos valores da arte no passado e no presente.

A crítica leva em conta o fato de que a arte é um produto da humanidade que expressa suas experiências e emoções através da linguagem.

A evolução dos conceitos artísticos, a transformação dos valores, são aplicáveis às diferentes formas: a literatura, o teatro, a dança, o cinema, a fotografia, a música e tantas outras que surgem, como a web arte.